A Santos Brasil registrou lucro líquido de R$ 139 milhões no 3T23,  um crescimento de 31,2% frente ao mesmo período do ano passado e de 47,3% na comparação ao 2T23. A receita líquida atingiu R$ 533,7 milhões no período (+2,3% YoY), impulsionada pelo crescimento de 5,3% na receita líquida dos terminais de contêiner e carga geral, além da contribuição positiva de R$ 7,8 milhões dos terminais de granéis líquidos.
O EBITDA da Companhia somou R$ 257,8 milhões, um expressivo crescimento de 18,9% em relação ao 3T22, com margem EBITDA de 48,3% (+6,7 p.p. YoY), e de 16,0% em relação ao 2T23, com a margem EBITDA 4,5 p.p. maior.
 
A movimentação consolidada nos três terminais de contêineres da Santos Brasil - Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA) - no terceiro trimestre foi de 322.382 unidades (-9,9% YoY). Em relação ao 2T23, a Companhia apresentou crescimento de 7,7% na movimentação de contêineres dos três terminais.
 
O desempenho foi impactado pelo menor volume de importações, com destaque para químicos, componentes automotivos, bens de capital e plásticos, ainda em função da menor demanda doméstica e do elevado estoque dessas indústrias; menor ritmo das exportações, principalmente de papel e celulose, café e produtos químicos; e pela retração no fluxo de cabotagem no Tecon Imbituba e no Tecon Vila do Conde.  O volume potencial do mês de setembro também foi negativamente afetado pela substituição programada do sistema operacional do Tecon Santos (Terminal Operating System – TOS) e pelo fechamento da barra do Porto de Santos, em virtude de condições meteorológicas adversas.
 
Daniel Pedreira Dorea, diretor Econômico-financeiro e de Relações com Investidores da Santos Brasil, destaca o crescimento muito superior do EBITDA e do lucro líquido da Companhia no trimestre frente ao crescimento da receita líquida. Para ele, essa diferença reforça a bem-sucedida estratégia comercial e de pricing, que possibilitou a recomposição dos preços praticados, a eficiência na gestão de custos e despesas, além do foco em segmentos com cargas de maior valor agregado. “A queda no volume é uma variável exógena à gestão do negócio, sobre a qual temos muito pouco ou nenhum controle, mas, apesar disso, estamos registrando um sólido crescimento financeiro ano-contra-ano e, mais, cuja trajetória deve seguir ascendente”, diz.  
 
Dorea é otimista quanto a uma retomada dos volumes em 2024. “A queda muito acentuada que se verificou no primeiro trimestre de 2023 está diminuindo de maneira constante e sustentada ao longo do ano. Talvez não consigamos, em 2024, retomar o patamar de volume de 2022, que foi um ano extraordinário, histórico, mas é bem possível que já no quarto trimestre de 2023, consigamos ver crescimento de volumes em relação ao mesmo período do ano passado. O que é uma boa notícia frente ao cenário desafiador que enfrentamos em 2023 e nos deixa com a expectativa de que 2024 seja um ano de maior volume esperado”, diz. 
 
O Tecon Santos movimentou 287.655 contêineres (-8,9% YoY) no 3T23, com redução de 11,0% YoY no longo curso, apesar do crescimento de 3,8% YoY nos volumes de Cabotagem. Vale ressaltar que o terminal registrou mais um trimestre consecutivo de alta na movimentação de contêineres (+10,4% frente ao 2T23). O market share da Santos Brasil  no Porto de Santos foi de 39,0% (vs. 39,6% no 3T22 e 37,4% no 2T23).
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